domingo, 14 de junho de 2009

Hipótese do Fluxo de Massa *

A Hipótese do Fluxo de Massa baseia-se na existência de um gradiente de concentração de sacarose entre os órgãos produtores e os órgãos consumidores ou de armazenamento.
  • A glicose é convertida em sacarose no mesofilo, antes de chegar ao floema;
  • Por transporte activo a sacarose passa para as células companhia (que produzem energia) e destas para os tubos crivosos (através das conexões plasmáticas);
  • À medida que aumenta a concentração de sacarose no floema, aumenta também a pressão osmótica, em relação aos tecidos circundantes (xilema e parênquima);
  • A água entra por osmose nos tubos crivosos, aumentando a pressão de turgescência;
  • A pressão de turgescência empurra a seiva através das placas crivosas, movendo-se a seiva das zonas de maior pressão para as zonas de menor pressão;
  • Conforme as necessidades da planta, a sacarose vai passando para os locais de consumo e reserva (pensa-se que por transporte activo);
  • Nos tubos crivosos o meio fica hipotónico (a pressão osmótica decresce), pelo que a água tende a sair por osmose;
  • Nos órgãos de consumo e reserva a sacarose é degrada em glicose (e usada na respiração celular ou como componente de outros compostos), ou polimeriza-se em amido (ficando em reserva).

Limitações desta Teoria:
  • Não explica a translocação – movimento floémico bidireccional;
  • Os modelos físicos indicam que a pressão provocada pelo fluxo de massa não é suficiente para empurrar a seiva através das placas crivosas, estando certamente outros mecanismos, até agora desconhecidos, envolvidos neste processo.

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