Esta hipótese postula que existe uma pressão formada na raiz (pressão radicular) que impele a seiva bruta para cima.
A acumulação de iões nas células radiculares (por transporte activo), faz com que a concentração de solutos aumente pelo que a água entra na raiz por osmose .
A acumulação de água na raiz provoca então uma pressão radicular (pressão positiva da raiz) que força a água a subir.
Dois fenómenos que apoiam esta teoria são:
Exsudação : subida contínua da água, mesmo cortando ou podando as suas extremidades.
Gotação : Libertação de água sob a forma de gotículas pelas folhas através de hidátodos ou estomas aquíferos. Este fenómeno ocorre geralmente de manhã, já que a maior absorção de água ocorre durante a noite.
No entanto, esta teoria não consegue explicar alguns factos:
- A pressão radicular medida em várias plantas não é suficientemente grande para elevar a água até ao ponto mais alto de uma árvore grande.
- A maioria das plantas não apresenta gutação nem exsudação.
- As plantas das zonas temperadas não apresentam exsudação nos planos de corte, efectuando até, por vezes, absorção de água.
- Existem determinadas coníferas que possuem uma pressão radicular nula.
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